top of page

Adolph e Bianca - Os Pais dos von Randows brasileiros

em construção...

Heinrich Sylvius Friedrich Adolph von Randow

Nascido em Oels 25.~27. 7. 1807, † Rio de Janeiro, Brasilien, 29. 9. 1859, foi senhor de Pangau, distrito de Oels, capitão real de artilheria na Prússia, engenheiro de ferrovia para o Império do Brasil; Adolph foi enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.

casou-se com Bianca no Schloss de seu pai em Krakowahne em 17. 1. 1832.

 

Amalie Wilhelmine Henriette Ernestine Bianka von Forcade de Biaix

Nascida em Schleibitz perto de Oels 27. 7. 1811, † Lauban 16. 4. 1880, filha do capitão Friedrich Wilhelm Leopold Konstantin Quirin von Forcade de Biaix, senhor de Schleibitz, Hamm, Groß-Naedlitz e Loslau, e Amalie Ernestine Wilhelmine Elisabeth von Poser und Groß-Naedlitz. 

 

Heinrich Sylvius Friedrich Adolf von Randow mandou construir em 1835 um pequeno palácio (Herrenhaus) na propriedade de Pagau, hoje Pągów (Wilków) em polônes. Local de nascimento de Alexander e Maximilian von Randow, os fundadores das duas casas dos von Randow brasileiros. 

 

Heinrich Sylvius Friedrich Adolf von Randow e Amalie Wilhelmine Henriette Ernestine Bianka von Forcade de Biaix eram primos, suas mães eram irmãs, Wilhelmine Christiane Friederike Henriette von Poser und Gross-Naedlitz e Amalie Ernestine Wilhelmine Elisabeth von Poser und Groß-Naedlitz, filhas de Johann Gottlieb Sylvius von Poser und Groß-Naedlitz, tenente-coronel real da Prússia e ajudante de Frederico, o Grande.

Johann Gottlieb Sylvius von Poser und Groß-Naedlitz e o brasão dos von Poser.

 

Henrique Sýlvio Fréderico Adolfo (como ele se chama em português), emigrou em 1853 para o Brasil. Ele possuía a propriedade Pangau no município de Oels, não longe de Breslau, que hoje pertence - como toda a Silésia - à Polônia. É provável que tenha vendido Pangau por motivos financeiros em 1844 a um funcionário público de nome Scholz. O que causou a resolução de Adolf a emigrar para o Brasil, é desconhecida, e também por que ele escolheu o Brasil e não - como a maioria naquela época - os Estados Unidos. Talvez a resolução de emigrar foi incentivada através de muitos relatórios entusiásticos que apareciam nos jornais alemães sobre as colônias alemãs construídas no Brasil, em especial sobre a colônia Dona Francisca, atual Joinville, no estado de Santa Catarina.

No jornal dos Imigrantes desta colônia, no ano de 1853, constam os nomes aceitos "von Randow I" e "von Randow II" e no lado o registo de que "chegaram na colônia no dia 1-2-1853". Tem que se tratar do Adolf e seu filho mais velho Arthur. Em junho de 1853 seguem então os filhos Lothar e Alexander (15 e 13 anos de idade) e um ano mais tarde Adolf buscou o resto da família - sua mulher Bianka, duas filhas (Anna e Antoinette) e os filhos mais novos Maximilian (11) e Adolf (7). Sobre todos há registos no Arquivo Histórico em Joinville e também em Hamburgo.

Dona Francisca parece que não deve ter correspondido a expectativa de Adolf e de sua família. Em todo o caso, a esposa de Adolf junto com suas filhas e filhos Lothar e o pequeno Adolf, no mais tardar em 1855, voltaram para Silésia. Sua esposa, Bianca parece não ter se sentido confortável no Brasil. Muito grande era a diferença da civilização, sobretudo da Silésia, e a barreira da língua foi provavelmente, um obstáculo. De qualquer forma, Bianca retornou em 1855 com suas duas filhas e o pequeno Adolf para a Silésia.

Isto se obteve das cópias das duas cartas que foram dadas a Olof no Brasil, as quais Bianka von Randow escrevera em 1866 e 1875 ao sua filho Maximiliano, que ficou no Brasil. Também Adolf e os três filhos que ficaram no Brasil, Arthur, Alexander e Maximilian, deixaram a colônia Dona Francisca e foram para o Rio de Janeiro. O pai trabalhou lá, de acordo com as informações que ele deu aos seus parentes na Alemanha, como "engenheiro". No Instituto Hans Staden, em São Paulo, encontrei uma observação que ele fora incumbido de fazer um levantamento topográfico duma colônia de emigrantes.

Primeiro Adolph parece muito feliz com a sua decisão pela Dona Francisca. Ele escreve ao jornal "Allgemeinen Auswanderungs-Zeitung", um curto relatório bastante entusiasmado, que aparece no Número 37, de 26 de março de 1853, que diz o seguinte:

"Dona Francisca, 29. Jan. Seit einigen Tagen bin ich hier, wo es mir ausnehmend gefällt. Bei richtiger Behandlung der Kolonie muß sie einer der blühendsten Landstriche der Erde werden. Ich sehe schöne Plantagen, große und kleine, und alle gedeihlich; die Kolonisten sind alle heiteren Muthes, die Unzufriedenen sind Bummler. Das Verhältniß zwischen der Gemeinde und der Direction ist ein gutes zu nennen.  
v. Frankenberg' wird allgemein für gut, aber zu schwach gehalten; mir gefällt er bis jetzt. Verfolgt der Verein nur mit Ausdauer die Kolonisation und scheuet nicht die Mittel, stellt aber auch Männer die die Mittel verständig anzuwenden wissen, so bin ich überzeugt, daß Dona Francisca größer wird als New York etc. Unbedingt nothwendig ist es aber, daß die Einwan-derung schnell und regelmäßig geschieht, daß keine Reserven mehr zwischen den Kolo-nisten liegen bleiben, daß die Communicationsmittel besser gemacht werden und die Verbindung mit den Hochebenen hergestellt wird. Zu Letzterem gehört nicht mehr viel: dadurch werden für die Kolonie und den einzelnen Kolonisten offenbare Vortheile er-lieh. Wenn jeden Monat regelmäßig ein Schiff mit Kolonisten hierher kommt. so erhält die Direktion auch immer genug Leute zu Wegebauten etc. Althut (Bevollmächtigter S. K. H. des Prinzen v. Joinville), mit dem ich kurze Zeit über die Kolonie sprach. versi-cherte mir, daß es ihm früher Angst gewesen sei, ob die Kolonie sich erhalten werde. und auch in diesem Sinne gegen den Prinzen sich geäußert habe: jetzt aber überzeuge er sich, daß die Kolonie eine gute Aussicht habe, und sein letzter Bericht sei dahin ausgefallen. Auch er Kolonisirt jetzt auf den übrigen Ländereien, was gewiß gut ist, da dieß dem Verein um so mehr Veranlassung gibt, regelmäßig allmonatlich ein Schiff zu schicken. 
F. A. von Randow, Hauptmann a. D. aus Breslau".

 

 

 

 

 

...

"Drei Genien sind dem Sterblichen gegeben,
die immer freundlich ihm zur Seite stehn.
Sie führen ihn durch's oft recht düstre Leben,
sie trösten ihn, wenn Sorgen ihn umwehn.
Und wenn hienieden ihm kein Trost mehr bliebe,
De Glauben bleibt, die Hoffnung und die Liebe.

1829. Die Dich hochschätzender Vetter
Adolph von Randow"

Eine Eintragung in dem Poesiealbum der Gräfin Lony von Kospoth.

Zeitung.png
Dona Francisca - Adolph von Randow.png
Pagow_5.jpg
Palac-Pagow-Lowcy-Historii-25.jpg
Oficial_do_tribunal_anteriormente_chamad
bottom of page